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Imprensa
20.03.2025

Carga tributária cai para 32,11% do PIB em 2023, mostra Receita.

Por Jéssica Sant’Anna
Publicado em 20/03/2025.

A carga tributária bruta do Brasil teve uma queda de 0,9 ponto percentual em 2023, na comparação com o ano anterior, de acordo com dados da Receita Federal calculados no fim do ano passado e informados pelo Fisco nesta terça-feira (7).

Com isso, a carga tributária passou de 33,01% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2022 para 32,11% em 2023. O número fechado de 2024 será divulgado somente no fim deste ano.

Com exceção de 2020, que teve o resultado influenciado pelos efeitos da pandemia de covid-19, o valor da carga tributária em 2023 foi o menor desde o ano de 2015, quando ficou em 32,10% do PIB.

A carga tributária nada mais é do que a razão entre a arrecadação de tributos da União, dos Estados e dos municípios pela riqueza total do país.

Segundo a Receita Federal, a queda registrada em 2023 é explicada pelo acréscimo em termos reais de 3,2% do PIB em 2023 (sempre na comparação com 2022) e de 0,4% da arrecadação tributária nos três níveis de governo (União, Estados e municípios).

Dentre os tributos federais, os que mais contribuíram para a redução da carga tributária em 2023 foram o Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e a Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL), responsáveis por uma redução da arrecadação em 0,69 ponto percentual (p.p.) do PIB. Depois, aparecem as Contribuições para o PIS/Pasep e para Cofins, com redução, juntos, de 0,10 p.p. do PIB.

Já os maiores aumentos de participação na arrecadação em 2023 foram o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), com um acréscimo de 0,31 p.p. do PIB, e a Contribuição para a Previdência Social (CPS), em 0,08 ponto percentual.

Quanto aos tributos estaduais, houve uma redução na arrecadação do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) de 0,47% do PIB.

Veja a matéria na íntegra em Valor.

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