
Equipe econômica pretende unificar reformas tributárias
Por Claudia Safatle
Publicado em 12 de julho de 2019.
O governo pretende fazer uma proposta de reforma tributária para conciliar as diversas sugestões em curso, tanto os projetos de reformas que tramitam na Câmara e no Senado quanto os sugeridos pelos secretários de Fazenda dos Estados e por empresários.
Além da fusão de vários tributos federais em um só, o governo avalia a criação do Imposto de Renda Negativo e a redução da alíquota do IR das empresas, como fez o governo de Donald Trump, nos EUA, que cortou de 35% para 20% o IR sobre pessoas jurídicas. Com a abertura da economia, segundo a equipe econômica, o sistema tributário brasileiro precisa se aproximar do vigente nos principais parceiros comerciais do país, para que não haja perda de competitividade das empresas.
O IR negativo pressupõe a definição de uma determinada linha de renda. Acima dela, paga-se um percentual de imposto e, abaixo, recebe-se uma fração do tributo. Funciona como um programa de renda mínima. Esse sistema foi citado pela primeira vez por Juliet Rhys-Williams, política britânica nos anos 1940 e a ideia foi abraçada pelo pai do liberalismo, o economista Milton Friedman. No Brasil, foi instituída a renda básica de cidadania pela Lei 10.835, de 2004, proposta pelo então senador Eduardo Suplicy, mas nunca foi implementada.
Veja matéria na íntegra em: Valor Econômico
Veja mais Publicações
-
Imprensa
Supremo adia julgamento sobre exclusão do ICMS do PIS e da Cofins
Ler Matéria -
Imprensa
Economia digital vira gargalo para tributação
Ler Matéria